Geralmente quando acabo de um livro do qual gosto muito fico com uma sensação de quero mais, como se ainda existissem lacunas ali á serem preenchidas. Com “A Mulher do Viajante do Tempo” de Audrey Niffenegger isso não aconteceu. Li a última frase, o último texto retirado de “A Odisseia” como se me despedisse de um velho amigo. Todas as lacunas são preenchidas.
“O livro trata da história de um
casal que enfrenta um problema no mínimo inusitado. Henry DeTamble tem uma rara condição
genética: quando sofre de uma forte emoção, ele é transportado instantaneamente
para o passado ou o futuro. Clare Abshire, sua esposa, se vê sozinha a esperar
pelo seu retorno, tal qual a Penélope da mitologia grega. Transportando-se aos
sobressaltos pra a infância
, a adolescência e a juventude de Clare, Henry aos poucos desvenda a mulher que ama. E ela, através das forçadas mudanças de perspectiva, percebe que de qualquer ângulo, ele é responsável por alguns dos momentos mais especiais de sua vida.”
, a adolescência e a juventude de Clare, Henry aos poucos desvenda a mulher que ama. E ela, através das forçadas mudanças de perspectiva, percebe que de qualquer ângulo, ele é responsável por alguns dos momentos mais especiais de sua vida.”
Não sou acostumada a fazer Resenhas ou coisas assim.
Na verdade, sou péssima como crítica em qualquer que seja a coisa em questão,
por isso tava tentando evitar fazer um post desse tipo por aqui. Mas quando
comecei a ler “A Mulher do Viajante do Tempo” eu fiquei tipo: tenho que
compartilhar isso com alguém. E bom... Cá estou.
Sou fissurada em qualquer coisa que tenha como assunto viagens no tempo, por isso quando achei esse livro fiquei toda animada. No entanto, quando li a Sinopse fiquei meio desconfiada porque não tratava exatamente do “tipo” de viagens no tempo de que eu gostava – estilo a triologia de filmes De Volta Para o Futuro ou a série Doctor Who– mas como férias estavam aí e eu não tinha nada lá muito interessante pra fazer. Comprei.
E cara. Não me arrependo. O livro tem um ritmo próprio que fez me envolver pela história sem perceber. Assim meio de mansinho. E conforme as páginas iam passando me senti envelhecer junto com Clare e Henry. Audrey consegue brincar com o tempo fazendo com que cada coisa se encaixe, cada viagem no tempo que Henry faz, tenha uma explicação.
Apesar do assunto adotado pela autora parecer meio "viajado" demais, acredite, o livro tem doses suficentes de realidade que fazem que a gente esqueça até mesmo que viagens no tempo não são reais e que não é um problema comum em um casal.
Todos os personagens do livro são super bem trabalhados e cada um tem seu conflito em especial. Ninguém é bom de mais ou ruim demais. Henry não é o cara perfeito, e Clare não é a mocinha dos contos de fadas. E acho que é isso que torna o livro tão real, pois, nos aproxima deles.
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